A VIDA OFERECE, DIA A DIA, NOVOS ARES, NOVAS CORES. CONTINUA SENDO ESCRITA COM POESIA em WWW.ESCREVENDOAVIDACOMPOESIA.BLOGSPOT.COM

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Opções &  direções


Vidas tomam rumos insuspeitos.

Ansiando por sentido,
Buscamos direção.

Desejamos segurança... do controle,
Como se possível fosse, sempre, decidir...
Mudar ou não.

Escolhas, as ferramentas
Oferecem meios, 
Apontam vias... e destinos.

Há passagens, trilhas claras,
Portas tortas, labirintos.

O que encontrar, como saber ?

Só viver desbrava o medo.

Que covarde é feliz ?



Bommmmmm dia !



terça-feira, 27 de novembro de 2012


Dos saberes


Descobrir é confirmar
O que, antes, 
Sem certezas,
Já se sente.

Sentir é antever,
Um saber primeiro,
Superior. 
Precursor, aparente primitivo...
Anterior ao abarcar da mente.

Há meios vários de falar,
Modos tantos de entender.

A razão busca detalhes,
Formas de provar
O que outros sensos comunicam... 
Percebendo previamente.




Bommmmmm dia !



segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Das identidades


O sentir parecido pode fazer iguais.
Compartilhar um sentimento une, liga.
Elimina diferenças... radicais.

Credo, cor... desaparecem.
Números, cifras somem,
Idades se equiparam...
Relações se estabelecem por essência.

Viver o mesmo,
Semelhante sentimento, 
Aproxima, mistura, ata... com força. 
Assim,
Seres podem somar...
Mais.


Bommmm dia !



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Era uma vez...

A cor da noite aparece. Os sons da noite misturam-se aos seus. O corpo cansado rapidamente procura moldar-se à horizontal oferecida pela cama. Braços estendem-se ao longo de seu eixo, pernas esticadas em breve afastamento. Em movimentos suaves o conjunto busca acomodação roçando lençóis, deslizando sinuosamente sobre o colchão macio e ainda fresco, numa espécie de cerimonial de introdução. Toda a superfície do tronco toca o leito enquanto pescoço e cabeça passeiam ainda pelo travesseiro, como gato que se encaixa no colo do dono, deixando-se moldar. Ah, bem vindo e merecido descanso !... Venha !

Termômetros adentram a noite marcando menos. A temperatura cai pedindo adendo de cobertas, soma de calor. Ao menos uma manta há de ser convidada à cama, companheira certa, ainda que espere um pouco a consumar o encontro.

O quentinho gostoso da sopa que antecedeu o deitar se faz sentir. Começa a subir, irradiar, tomando além do abdome, transferindo-se à superfície. É possível sentir a pele morna e a descontração muscular. A massa corpórea parece mais densa: o corpo "pesa" antes de perder-se. E a sensação de fadiga vai sendo, então, pouco a pouco trocada, substituída por leveza, até que ser e leito são um só.  

O vento penetra pelos orifícios das persianas, pelas frestas das portas, entre vidros e junto ao chão, pelos vãos das janelas...  assoviando em tons agudos, desenhando melodias delicadas qual canto de sereia em chamamento ao encanto.

E ele fechou os olhos. Simplesmente deixou cair as pálpebras, quase sem comando. Cedeu aos apelos físicos após certa luta por alongar um pouco a vigília. Quantos afazeres e assuntos ainda pendentes, quanto ainda insistindo em tomar a pauta mental !... O corpo empreendeu mudança de ritmo, no entanto, instalando  um modo intermediário de funcionamento, uma espécie de latência ou fase de refrigeração antes do off  "final".

É quando pensa-se sem pensar: sem alvo ou tema definido. É quando ouve-se sem ouvir, ao longe... como em sonho, sem sono profundo. Enquanto a carne se solta a mente se apronta para empreender viagem. Põe-se em linha de largada a caminho de aventura inconsciente e destino desconhecido. Só sabe do antes... de que mal se lembra agora. Nada antevê do depois.

Fez-se o cenário, iniciou-se a peça. O personagem deixa-se conduzir sem controles, sem rédeas. É então passageiro de si mesmo mas não sabe para onde segue. Anseia por recompensar-se, recompor-se, abastecer-se para prosseguir. Gostaria de dormir bem, sonhar, despertar melhor para realizar sonhos. O que podia fazer - nesse dia - já fez, está feito.

Assim Antônios, Marias... Paulos e Margaridas encerram suas atividades diárias. Desse modo fecham jornadas todas as noites os Ricardos, Beneditos... e Silvanas. Dessa maneira inauguram novas empreitadas, novos ciclos, também permitindo-se levar, conduzir... já que o controle pleno da vida é ficção.

Assim era uma vez a estória de cada um... a cada vinte e quatro horas de existência.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Il maestro

Tolo aquele que crê
Ter na batuta o controle, o poder.

O ser em púlpito conduz, é referência.
Direciona movimentos
Mas, sem tocar, não realiza.

Músicos somos todos. 
Maestro mesmo é a vida.



Bommmmmm dia !


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dos tempos naturais
Atento,
Sabe-se
Que tudo acontece,
Todos os desejos se realizam
No tempo de ser.

Que não é o meu,
Não é o seu...
Mas o natural,
Paciente...
Do ente
Que faz sua parte
E, sereno,
Aguarda...
Contrapartida 
Da vida.





Bommmmmmm dia !



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Das ciências II
Há coisas que é preciso viver
...para viver diferente
...ou não viver mais.

Caminhar demanda
Mais que mapas.
Pede exercício,
Movimento de tintas...
Também carimbos.

Que saber é saber
Sem os selos do sentir ?



Bommmmmm dia !


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Das ciências
Há coisas que é preciso fazer
...para fazer diferente
...ou não fazer mais.

Idéias são portas,
Princípios, condutos
Sem fim
Fora da ação.

Viver suplanta teorias.
E avisos, e conselhos...
E toda informação.

Ah, preciosa experiência !...
Rica...
Ainda que tecida em fios brancos,
Emoldurada com rugas de expressão !




Bommmmmm dia !



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Do palco da vida
Seres são soma
Produtos do estar
Passageiro...
Contínuo,
De instantes.

Em interações,
Com ou sem voz,
Razão consciente,
Movimento evidente...
Expressam-se,
Expõem.
Refletem o que são,
Espelhando o que têm.

Atos são cenas,
Como são os silêncios.
Revelações,
Peças
Do que em parte é segredo,
Mistério...
Até mesmo para si.





Bommmmmmm dia !


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Do pretérito presente
Somos arquivos,
Armários ambulantes
De portas presumíveis,
Gavetas disfarçadas.
Locomotivas com apêndices,
Trailers atrelados,
Iluminuras...

Espectros de vida
Vivida...ou ensaiada.
Vagões de vivências
Em trem de história.

Em porções doces e salgadas,
Somos também passado. 

O presente tem memória.



Bommmmmmm dia !



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

S sem contra-indicações
Eficaz tranquilizante,
Injeção de rápida ação
E intenso poder...
Estimulante.
Rompe barreiras,
Remove rugas,
Revigora.
Movimento fácil,
Ato simples
Que modifica faces,
Melhora humores,
É capaz de mudar vidas.
Ilumina, abastece.
Aquece... sem esquentar.

Sorriso é sol... de dentro.
Da noite o dia.

E, além de tudo, contagia.

Sorriiiiiiiia !



Bommmmmmm dia !



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Dos olhares
Mansos, ternos, doces,
Surpresos, furiosos,
Intensos, distantes...
Encontram, sem procurar,
Maneiras, modos de falar...
Eloquentes no dizer.

Sob os véus do silêncio
São capazes de gritar...
E, sem som sequer,
Transmitir, elucidar,
Apontar...
Dar parecer.

Em imagens,
Mímica sem mãos,
Metonímia,
Desenham estados, emoções...
Pintam profundidades do sentir,
Entoam as melodias do ser.

Pelo brilho do olhar
Pode-se palpar tristeza,
Auscultar alegria.
Saber da vida...
E, in vivo, da morte.
Enfim ver... 
Energia.



Bommmmmm dia !



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Do palco da vida 
Sigo sonhos...
Sendo o possível,
Permitindo ao que não é
Passar...
Porque sei
Que controlo nada.
Ilusão.

Caminho,
Canto, danço... sapateio.
Escrevo, enceno,
Interpreto atos tantos !...

Sem briga,
Assessoro a vida,
No que a vida faz.




Bommmmmm dia !


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Das pausas positivas
Deixa aquietar...
A ansiedade,
A dúvida,
A tristeza,
A tensão...
Em hiatos
De breve espera
Sem movimento.
Modera ação.
Deixa atuar o tempo
Abrandando o calor,
Amornando o destempero,
Esfriando o humor...
Freando o que vem sofregamente.
Deixa uma distância,
Ofereça espaço...
Pra ver mais longe,
Pra ver melhor.


Bommmmmmm dia !



quarta-feira, 31 de outubro de 2012

29 de outubro
O nascer de uma pequena estrela inaugurou o dia, abrindo não apenas a data, mas novos capítulos das histórias de todos nós. Prometendo perfumá-las, colori-las, aquecê-las, surgiu forte, imponente, tomando todas as atenções e o céu terrestre... de nossos corações.

Diversamente dos astros que despontam ao anoitecer, revelou-se plenamente às primeiras horas da manhã, depois da espera de meses, uma pilha de providências, planos e expectativas. Ao redor de sua aparição já orbitavam vidas que a partir de então se modificarão para sempre... potencialmente para melhor.

Antes do momento natal, tão desejado, era já cercado de mimos, acalentado e nutrido em espaço interno impalpável, sensitivo de mãe. Roteiros foram especialmente escritos, cenas idealizadas com ele, para ele... que agora vinha à luz. O palco de estréia, minuciosamente preparado, receberia-o por instantes, em início de espetáculo de incontáveis atos, a seguir longe no tempo.

E o mundo não será mais o mesmo ! O universo de alguns girará a seu redor. Existências serão tocadasvárias ainda insuspeitas ao receber o ser que chega como presente ansiado. Num pacote delicado, especialmente único, virão surpresas, mudanças constantes, transformações perenes... para muitos.

Chegou Pedro !... Entre risos e lágrimas de profunda alegria, marcando de contentamento e encanto mais que o dia. Alterando o rumo de muitas estórias, passa também a escrever as suas próprias em tintas agora nítidas.

Veio, pequeno, para preencher grannndes espaços... em mentes e peitos amantes. Recheará colos ansiosos por tê-lo no seio da família, abastecendo-a de inusitadas e inesquecíveis emoções. Dará novos significados ao conhecido, outros valores a coisas, experiências e relações, ajudando a descobrir, ensinando...

Num instante já modifica tudo. Marido e mulher passam a pais, outros pais a avós, irmãos são tios: todos apaixonados. E isso é só o começo ! Sorrisos nascem com ele para exponencial multiplicação, exteriorizando conteúdos pessoais talvez contidos ou ocultos até então. Marmanjos terão facies infantis, embevecidos. Adultos voltarão a ser crianças vestindo vozes mais doces, compondo caretas, correndo, brincando... dividindo e celebrando sua infância e evolução. E nada disso é ficção ! Todos crescerão com ele. Já estão mais ricos, já são maiores ! 

Bem vindo, Pedro, nossa pequena grande estrela ! Gratos, o recebemos muuuuito  felizes, como benção de amor e luz.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Onde mora o poder
Nada,
Nada se sabe,
Sobre o depois.
Nada é certo...
Só agora.

Esteja todo,
Pleno... nele.

Atente,
Mergulhe,
Medite,
Abrace o instante.

Só há hoje
Sempre...
Sendo poder.




Bommmmmmmmm dia !



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Maturidades
Ingenuidade
Temer idade.

Maturidade
É
Preciosa,
Positiva,
Produtiva idade.

Superior
Fecundidade 
De serenidade.
Maior idade
De autoridade.

Potencial idade
De
Felicidade.



Bommmmmm dia !



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Encontros & descobertas

Quantas buscas se empreendem,
Importantes, necessárias,
Conscientes !...
Quantas acontecem...
Simplesmente são !

Encontros, descobertas
Dão-se, muitos,
Disfarçados,
Em roupagem de acidente,
Vestidos de acaso, imprevisto...
Aparente coincidência.

O saber tem muitas vias !...

Na atenção nasce a ciência.





Bommmmmm dia !



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A viagem & a bagagem
O fim-de-semana foi especial. Tomamos a estrada rumo a um oásis natural onde esperávamos novamente exercitar pernas, olhares, câmeras, relações pessoais. Estávamos todos ansiosos por pisar aquele idílico território ainda por nós intocado, avistando suas duchas, banheiras d’água e paredes de rocha esculpidas sem mãos humanas.
Mas alguém tinha ainda algumas razões a mais para estar ali atenta, inteira, viva. Alguém que levava consigo uma pequena estória, importante em sua história. Carregava consigo uma imensidão de carinho, um pacote imenso de lembranças e sensações que diziam respeito a outro alguém que quisera estar lá, não tendo podido fazê-lo.Viver aquela experiência talvez fosse também, além de tudo, um modo de realizar aquele desejo alheio, uma forma de materializá-lo na vivência de outro corpo... de filha. Ele estaria lá.
E ele estava lá... no dia de aniversário do quarto ano de sua partida. Ele estava lá naquele outro peito, na lembrança que pulsava a cada nova bela visão.
Passo a passo comemoramos juntos o que não havíamos visto juntos antes e que agora era possível vivenciar também por ele: aquela trilha o continha. Não fora um passeio conscientemente planejado assim mas, mais forte que quaisquer razões da mente, eram patentes as razões do coração.
Já ao primeiro dia recebemos, maravilhados, imagens que encheram as retinas, abasteceram-nos de contentamento, estimulando-nos, pedindo mais. O dia seguinte prometia... e cumpriu... de maneira inusitada. 

Éramos surpreendidos por habitantes locais alados 
Que, não convidados, 
Uniram-se ao grupo em peso, 
Aos zumbidos e ferroadas, 
Alterando os tons da caminhada.

Pouco antes da surpresa conjunta, uma particular.
Uma flor de madeira
Como a que recebera do pai, anos antes,
Do chão era fisgada,
De repente, pelo olhar.
Fazia-se presente,
Em corpo de formas diferentes,
Alguém até então caminhante
Pelas vias da memória e emoção.

A programação oficial fora alterada, conduzida pelos acontecimentos imprevistos. A jornada do grupo, abortada ao meio, tomava outra direção e mesmo outros sentidos, furtada de diversão mas enriquecida pelas sensações e descobertas particulares de cada um.

Quem foi, voltou diferente.

Fui... presenteada.
Estive e voltei bem... acompanhada.

Papai ‘do céu’ gosta de mim !

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Das lutas & das lidas
Lute
Sem briga
Por viver
Plena-mente
Cada coisa
E momento,
De alegria
Ou sofrimento,
A aprender
E prosseguir...
Porque viver demanda ação,
É movimento,
Ato contínuo...
Condição do crescer,
Do evoluir.

Lute
Sem briga,
Passo a passo,
Mansa-mente
Pelas vias naturais
Que se abrem no pedir,
E conquistar...
Sem bater.
Porque a paz
Não vem à força,
Mas no exercício
Ponderado,
Inteligente...
Atividade paciente,
Persistente,
De cultivar
Para colher.



Bommmmmm dia !






segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Das variáveis

Somos seres às metades,
Procurando...
Buscando ser inteiros.
Repletos... de espaços
E recheios.
Com frequência, divididos.
Preenchidos
De vazios
A abastecer.
Porções concretas de sonhos
Ansiando ser de fato,
Acontecer.



Bommmmmmm dia !



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dos lutos

Tantos são os lutos vividos
De mortes tantas,
Abstratas e concretas !...
Os vácuos, espaços vazios,
Ou densos, sem cor...
Os silêncios profundos !...
Tantos são os adeuses sem datas,
Os enterros sem terra,
Os seres sem vida
Em corpos andantes !...
Tantas as experiências às metades
Que nos acertam em cheio...
Ceifando capítulos,
Cortando corações,
Cerrando vivências ao meio !
Ah, tantas são as mortes
E possíveis ressurreições
De uma viva existência !...

Como o dia deita, escuro,
Para, outra vez, claro 
A-cor-dar,
Tudo tem seu tempo...
Sua hora, seu lugar.





Bommmmmmm dia !





quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Das posses
Não se guarda alegria,
Não se retém satisfação,
Ou prende-se pessoa
...a não ser por coração.

Não se atrela contentamento a coisa,
Posto que passa...
De desejo a descartável,
De importante a banal.

Frua-se bem... cada bocado,
Todo pedaço e tempo
De presente que acontece
Enquanto está 

E não se vai, passado...
Para ser lembrança... 
E só.



Bommmmmmm  dia !





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Das etapas
O dia vestiu cinza
E apareceu sem pressa.
Saiu tímido
Como se quisesse ficar...
Guardando algo.
Talvez partes,
Pedaços da história
Que, recomeçando a escrever,
Não podia
Nem sonhar
Apagar.

Sabia,
Que a mudança traria
A perder
E a ganhar...
E, na missão de seguir,
O preço da escolha,
Natural da opção
Do ansiar...
Melhorar.




Bommmmmmmmmmm dia !



terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dos mergulhos

Mergulho em mim

Para nadar melhor

Os mares do mundo.


Bommmmmmmm dia !





segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Das dúvidas

Há certa melancolia
No sentido que não vê.
Não é claro o que falta.
Pesa, no entanto, o percebido
Sem porquê.
O mistério morde o pensar,
Judiando de mentes
Desejosas de saber.
Um sentir estranho abraça
E manso
Apodera-se do ser
Semeando perguntas,
Plantando espaços,
Empreendendo busca
Pelo vazio...
Repleto 
Do anseio
De entender.



Bommmmmmm dia !




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Das celebrações
Celebra, sim,
Comemora...
Tudo,
Todo evento,
Todo instante...
Porque a vida é isso,
O momento...
Em aventura errante, insegura,
De surpresas.

Celebra, sim,
Comemora...
O complexo e o simples,
As essências, este tempo...
Que o além não é
E o antes... era,
Foi.

Celebra, sim,
Comemora...
O certo do agora,
Porção pequena entre dúvidas,
Que só pode ser presente
Vivo,
Exercitado intensamente.

Viiiiiiiiva !




Bommmmmmmm dia !