A VIDA OFERECE, DIA A DIA, NOVOS ARES, NOVAS CORES. CONTINUA SENDO ESCRITA COM POESIA em WWW.ESCREVENDOAVIDACOMPOESIA.BLOGSPOT.COM

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



FÉRIAS & FESTAS


Que esse período de férias e festas
abasteça a todos dos melhores alimentos
para corpo, mente e alma...
preparando-nos para um ano novo
de muuuito boas energias, emoções e realizações !
   

Bonnnnnnnnnnnnnnnnnnns dias !





sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Dupla dinâmica
Amor - sentimento em ondas mansas,
Paixão - emoções em grandes vagas.



Bommmmmmm dia !


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Certezas
Buscamos dirigir nossas vidas maduras no campo das certezas. Acreditamo-nos sempre possuidores de experiência e bagagem suficientes para afirmações categóricas e exclamações intimativas. Mas as certezas, como as verdades, são relativas. A certeza de hoje não é a certeza de amanhã. O tempo as destrói. Elas perpetuam até o surgir de novas “verdades”. É só uma questão de tempo até que sejam destituídas de seus pedestais de “lei”.

Fatos e idéias são subordinados a interpretações e nossas convicções individuais não são necessariamente coletivas. Quais as certezas certas ? Elas não existem senão na verdade de cada um. E a verdade é aquilo em que queremos acreditar.

O ser humano necessita de pilares onde apoiar-se, por isso fixa-se, sem muito questionamento, a conceitos pré-estabelecidos. Certezas, no entanto, são temporárias e, portanto, incertas. Crenças pontuam o tempo, trocando, de quando em quando, a roupa da verdade pela da mentira ou do engano.

Uma maneira de viver melhor talvez seja não prender-se a “certezas”, admitindo-as passageiras. Assim, briga-se menos com a vida.


Bommmmmm dia !


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Efemeridade 
Baseamos nossas vidas no concreto, no que podemos palpar, no que podemos ver, como se isso nos desse garantias, nos estabelecesse no espaço, nos colasse ao tempo, fincasse nossas bandeiras e nossos pés em terrenos estáveis. Mas somos volúveis, somos voláteis. Integralmente. Nós e tudo mais ao redor. Nada dura por mais que um instante de muitos ou poucos instantes menores.

Este momento jamais será vivido igualmente. Cada respiração é uma, cada sensação é única. O amor eterno tem duração limitada, o sabor de um beijo nunca se repete. A recordação não é o recordado. Nem o pensamento se repensa idêntico: perece... e resume-se em não mais que um pensar. Não sustentamos sequer nossa vontade, que também se transforma e, de repente, não é a mesma. O que é, agora, noutro agora não é mais. Nem a sombra, nem o suspiro, nem o susto. Nem o sorriso, nem a face, nem a emoção... nem a matéria. Nada é como foi. Nada dura mais do que pode durar.

Baseamos demasiadamente nossa existência, instantânea, em substantivos e adjetivos pontuais. Prendemo-nos demais a coisas transitórias e banais !


Bommmmm dia ! 


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Felicidade ou razão ?
Pássaros voam... sem correr,
Voam... sem pressa,
Voam... com leveza,
Voam... com beleza,
Voam... lançando-se, entregando-se...
Ao infinito campo das possibilidades.
Voam... mergulhando
No nada das certezas,
Com movimentos simples,
Coordenados,
Em momentos ditados
Por sua própria natureza,
Guiados pelos sentidos.
Ah, são programados...
Para ser livres
Como jamais seremos
Porque mal andar sabemos...
E, mais que voar, queremos
A razão.


Bommmmm dia !


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sonho real
Ser o silêncio e o som...
E vestir seu sorriso.
Na palavra certa
O porto seguro,
A carícia leve,
O leito macio,
O descanso breve,
O beijo longo
E o abraço infinito.
A realidade de um sonho...
Bonito !


Bommmm dia !


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mulher ao mar...      
Viajo,
Velas içadas.
Parto
Alçando o mar
Dos sentimentos.
Sorriso teu
A me levar...

Vou navegar...

Talvez perder-me
Pra encontrar...

Aportando em ti
E teus carinhos...
Redescobrindo caminhos...

Mansamente,
Docemente...
Devagaaar.


Bommmmm dia !


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Madurar pode ser doce
O que é madurar ? Para a maioria, algo desagradável, indesejável, até temível... porque os padrões de sucesso e felicidade relacionam-se demasiadamente ao frescor e à juventude.

Uma fruta só atinge seu ápice de sabor quando madura. Suas cores são vivas, sua textura é menos rija, sua doçura máxima. Seguimos mais ou menos essa mesma evolução. Passamos por estágios que deveriam deixar para trás características de rigidez, substituindo-as por maciez e docilidade, tornando-nos criaturas mais tenras, mais ternas, mais saborosas. Enquanto a casca começa a alterar sua superfície e ceder espaço a saliências e reentrâncias, a polpa tende a concentrar-se... e suas características a mudar... para melhor.

Madurar não é degenerar, não é perder o viço. Não é possível parar o tempo mas ele pode dançar outros ritmos. Ele corre da gente, vivemos correndo atrás dele... mas é possível administrar e reduzir alguns de seus efeitos sobre nós.

Falta transformar mentalidades: a ligação do senescer ao fenecer, ao perecer, ao padecer. Algumas outras culturas têm a compreensão que ainda nos falta e valorizam - mais que as mudanças externas - as que se fazem dentro de nós: não na carne, mas no cerne.

A fruta verde cresce e altera seu conteúdo agregando história. Suas experiências são gravadas, adensadas em novas características. Seu sabor é resultado de tudo por que passou.

Maturidade é prova de superação... como saborear a maturidade é prova de crescimento. 

O que é madurar ? Não é chegar ao ponto ?!

Depende de cada um encontrar meios de produzir e conduzir sua própria seiva, e fornecer-se o mais rico de todos os alimentos: sabedoria.


Bommmmm dia !


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Namorando         
Na paixão
A vida
Tem pressa
De ser
A dois
A doce
Desejada
Realidade
Da promessa.


Bommmmm dia !


terça-feira, 6 de dezembro de 2011


S/N

Habito o espaço...
Interior.
Um porto mutante,
Morada sem número...
Na avenida da vida,
No endereço do amor.

Bommmm dia !

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Encontro de Jesus... com Deus
             Deus com a palavra
Que tal suas férias lá em baixo, Jesus ? Gostou ?
Deve ter sido uma boa viagem, você não queria voltar !...
Andei acompanhando sua caminhada... mas são tantos a observar !...
Gostaria de ouvir de você. Como foi, o que tem a me dizer ?
Encontrou muita gente interessante, teve relacionamentos de valor ?
O que essa jornada lhe acrescentou ? Quanto acha que mudou ?
Considera que cresceu ?
Quantos ajudou, quanto ensinou ? Quanto pensa que aprendeu ?
Puxe uma cadeira. Venha assistir um pouco, daqui, comigo.
Você não pensava mesmo que um dia esse nosso encontro pudesse acontecer assim; não é ?!
Atendi a seus pedidos, permitindo que ficasse mais uns anos depois daquele câncer... mas não podia ficar adiando sua vinda eternamente ! Você também é importante para o andamento das coisas por aqui.
Suas anotações, detalhadas e precisas, me foram muito úteis durante esse tempo mas não podem substituí-lo. Sabe que muitos processos ficaram parados esperando suas considerações ?
Sei que deu uma boa organizada lá em baixo e que plantou muitas sementes. Fez sua parte. Agora eles devem seguir de onde você parou, continuar o que iniciou. Sempre podemos orientá-los à distância.
Estou ciente de que gostaria de ter ficado mais e desfrutado mais intensamente a companhia deles e a vida terrena... mas você tem responsabilidades ! Aqui também há muito a fazer !
E como não gosta de ficar parado...  
Mãos à obra, Jesus !
Não vê a bagunça lá embaixo ?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Primeiro encontro de Jesus... com Deus
Bom dia !
O Sr. é Deus ?
Acabo de voltar de minha viagem à terra.
Trouxeram-me pra cá. E agora ?
Lá em baixo, como deve ter acompanhado, eu cumpria um papel, tinha afazeres, tarefas a realizar, vários assuntos com que me ocupar...
Não fiquei à toa ! Acho até que fiz bastante coisa... pelo tempo que me deu.
Foi curta a minha estada lá em baixo; não ?!
O Sr. sabe, gostaria de ter ficado mais !...
Mas, me chamou, estou aqui.  E agora ?
Sei que tenho a eternidade pela frente, que poderia sossegar um pouco... mas o Sr. me conhece: ficar parado é a morte para mim !
Nem precisa dizer nada, já começo a entender: aqui terei muito a fazer.
Eles ainda vão precisar de mim; não é ?!
Qual meu poder de intervenção ? Poderei ir até lá de vez em quando ou terei de agir exclusivamente à distância ?   
O Sr. poderia permitir-me uma saídas !...
Um encontro com eles, bem rapidinho ?! 
Um passeiozinho pelo mato para plantar umas coisinhas ?!
A visão daqui é maravilhosa ! Que panorâmica ! Mas seria bom se pudesse me aproximar um pouco, de tempos em tempos, para ver tudo mais de perto. Minha vista não é mais a mesma !
Hum, e o olfato ?! Nunca mais sentir o cheirinho de churrasco vai ser o diabo ! Não bastaram os últimos dias de jejum que passei ? Fala a verdade, o Sr. queria mesmo me matar ! Foi de caso pensado ! Ai, que vontade eu tive de tomar uma cervejinha, um sorvete !... Eu, que nem gosto de doce.
Bom, melhor deixar isso de lado. Voltemos às minhas atribuições.
Há um setor de convênios aqui ? Penso que seria interessante estabelecer umas regras antes de prosseguirmos.  
Ok; já entendi ! Aqui eu sigo as regras.
Mas posso fazer meus horários ?
Também não precisa responder.
Poderia ao menos me dizer onde posso usar um telefone  ?


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vida e morte... aqui e agora
Vida e morte coexistem. Tememos a morte convivendo com ela, tomada em doses homeopáticas. Tememos a morte deixando a vida escapar... momento a momento.

Dissociamos corpo e mente, mantendo-os – a um mesmo tempo - em lugares diferentes. Enquanto o corpo repousa sobre a cadeira e o garfo adentra a boca, às refeições, a mente se distancia, desloca-se para lugares diversos, tempos distantes, à frente ou atrás. Deglutimos elementos sólidos... nos alimentando de ansiedade e de ilusões.

Estamos mas não estamos presentes ao presente: o agora raramente é o aqui, o aqui raramente é o agora. A atenção que nos manteria inteiros, conectando ser e estar num mesmo momento, num mesmo lugar, tira férias demais !

Tememos a morte morrendo um pouco a cada momento desatento.

O tempo passa ou passamos por ele ? A vida passa ou passamos por ela ?

Só o momento atento é vivido em sua plenitude: corpo, razão e emoção realmente juntos, num mesmo lugar. A atenção faz de nós uma unidade e nos mantêm coesos à realidade.

Quantas vezes, ao longo do dia, podemos dizer que estamos totalmente onde estamos, conscientes, plenos... realmente vivos ?

Muitas almas sem vida apenas recheiam corpos esperando partida.


Bommmmmm dia !