Entreolham,
Piscam,
Apagando a luz.
O escuro chega,
Manso ou magno,
Aturdindo tudo.
Sem aviso,
Sem hora,
Assanham pelas frestas,
A abraçar os cômodos da casa...
Do nosso interior.
É tarde... do dia,
O pedido para deitar
A existência que andou.
Água cai.
Em chuva, canta.
Ou quase...
Silente.
Disfarçada,
Gotejando sem palavra,
Pode inundar...
E em dor
Afogar gente.
Bommmmmmm dia !