Medo de ser feliz ?
Quando somos felizes ?
Pense nos momentos em que sentiu-se mais pleno, mais satisfeito. Tente lembrar-se das situações em que contentamento e tranquilidade fizeram o tempo parar, em que a alegria e a paz fundiram-se tomando conta de você, preenchendo-o, tomando todo espaço, sendo tudo. Foram os momentos do coração, sem dúvida ! Foram os momentos em que palavras, gestos, sons, toques, imagens acariciaram seu coração, calando o mundo ao redor. Tudo silencia. Somos alma !
Coisas simples nos bastam: uma declaração de amor, um sorriso, um olhar derretido, a flor arrancada do mato, um abraço maior que os braços...
Nesses momentos, em que evaporam os egos e tocam-se os corações, nada mais é preciso. Encontramos e vivemos nossa essência, somos naturais. Estamos plenos, somos inteiros.
Por que, então, tantos pudores ? Por que não vivemos mais nossos sentimentos, somos mais transparentes ? Tememos a entrega. Temos medo de ser felizes ?
Apegamo-nos facilmente a coisas, objetos, e não nos rendemos da mesma forma ao amor. A satisfação pela matéria parece mais segura... mas é tão superficial quanto fugaz. Pede renovação incessante, pede volume, troca constante... demanda sempre algo mais. Buscamos posse enquanto carecemos de calor humano.
Num dia em que sentir-se só, triste ou vazio, experimente abraçar-se à super tela de tv, consolar-se com seus anéis, beijar o carro, trocar idéias com os móveis... acariciar as paredes. Faz sentido ?
Somos felizes com mão na mão, olho no olho, quando as palavras ultrapassam os ouvidos, quando fala o coração. Tudo mais é acessório !
Bommmmmmmmmmmm dia !