Não busquemos ser perfeitos ! A perfeição não é um atributo a nosso alcance.
Permitamo-nos ser humanos, simplesmente, procurando não falhar demais - o que já é uma missão e tanto !
Errar gera uma emoção desagradável. O primeiro impacto é inquestionalmente ruim. Mas exatamente por despertar essa emoção negativa tem excelente potencial para converter-se em aprendizado: o que emociona alerta, chama a atenção. Administrar tropeços e explorar colisões pode render algo além de dor e decepção: lições e mudanças positivas.
A emoção é a cola da memória. Quando somada à informação fixa-a melhor.
Todos gostaríamos de apreender dados e incorporar bagagem através apenas de acertos e sensações positivas. Não lidamos bem com o fracasso relativo do erro.... mas eis que isto é vida real !... Altos e baixos, sucessos e reveses são matizes do viver. Já se imaginou num mundo monocromático ? É na presença de uma cor que a outra se destaca.
O desejo de não errar é o de evitar a dor. Entretanto, na saúde como na vida, a dor é alerta, é alarme. Funciona - ou deveria - como um despertador de atenção. Há sempre, contudo, os que insistem em permanecer adormecidos !...
Equivocar-se, pisar na bola, tropeçar, dar mancada... nada agradável !... Mas esses percalços podem, sim, ser agentes do bem disfarçados, em missão secreta. Sua verdadeira identidade - ou função - é descoberta na observação atenta.
O desacerto tem a função secreta de ser um agente de alerta. Ele pede revisão.
Quer nos dizer que deve haver outra forma de fazer !