Quando mais jovens somos movidos por um propulsor a jato que nos arremete de um lado a outro, com agilidade, rapidez... mas pouco sentido. Corremos, agitamo-nos bastante, mas sem rotas muito definidas, sem posições bem delineadas: velocidade sem bússola. Inquietos e ansiosos, tentamos nos encontrar... procurando por algo que não sabemos bem o que seja. Em geral não nos sentimos à vontade no universo que nos envolve... nem nas próprias carapaças.
Seguindo os caminhos do tempo, tendemos a ir em direção a nossas essências baseando a construção pessoal em experiências e escolhas mais conscientes. Mais maduros, vivenciamos mais suavemente a aceitação, vestindo com maior tranquilidade a própria pele, sem tanta agitação interna, tanta briga vã com o mundo ao redor. Com discernimento mais amplo, ponderamos mais serenamente sobre custos e benefícios... sem tanto desgaste diante de opções.
Pode não parecer de pronto mas madureza é beleza quando observada além das silhuetas alteradas e faces envelhecidas. Agilidade, ansiedade, inquietude perdidas são compensadas por descobertas... e pelo desvelar - tão almejado em juventude - de ser quem se é.
Bommmmmmmm dia !