Crianças são inteiras: pacotes de naturalidade.
Tudo nasce, tudo sai, tudo transborda sem filtros, sem barreiras. E isso encanta.
Somos quem somos na infância.
Ainda não temos conflitos existenciais, ainda não nos questionamos, só agimos... revelando nosso produto interno bruto, exalando nossa essência.
Crianças são o retrato da plenitude... que passaremos o resto da vida buscando reencontrar, tentando reaver. Crescidos e esquecidos de nossas naturezas, procuramos essa benesse fora de nós, como algo desconhecido.
Como se nunca a tivéssemos experimentado, não percebemos seus esconderijos.
Crianças são enquanto adultos estão.
Adultos estão partes... somadas e subtraídas ao longo da existência. Adultos estão inquietos, insatisfeitos. Na maior parte do tempo sentem-se inadequados. Estão em busca... mas não sabem ao certo de quê. Anseiam ser algo que já foram: inteiros !
Adultos estão seres perdidos... que se encontram quando recuperam, maduros, a criança dentro de si !
Bommmmmmm dia !