O dia começa devagar quando abraçado, assim, pela chuva.
Desperta cinza. Emerge da noite negra, mesclando claridade.
E a manhã, acordada, espreguiça mansa... esticando sem pressa seus raios de luz, abrindo espaço entre névoa e nuvens.
A atividade suplanta a lascidão lentamente, como a melodia d’água sucede delicadamente a sinfonia do silêncio, e descerra em dança.
O tempo, usualmente tenso, não corre, engatinha: é domingo.
E numa manhã chuvosa de domingo nem os corações batem, caminham.
Quisera, hoje, só... ser passarinho !
Bommmmmm dia !