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sábado, 13 de agosto de 2011

Compreensão & paciência
A compreensão é um exercício tão complexo e árduo quanto o exercício da paciência. Também, do mesmo modo, recompensador. São processos, não meramente atitudes. Demonstrações isoladas não nos outorgam muitos benefícios. Por requerem comprometimento e dedicação são pouco exercitados neste nosso mundo competitivo. As pessoas não têm muito tempo a “perder” com reflexões – práticas de evolução moral; nem estão muito propensas a conter-se.

Para que possamos alcançar algum desenvolvimento nessas áreas é preciso agregar as histórias dos outros à nossa história, indo além da superfície das relações. Deixar um pouco o universo das aparências e mergulhar nas particularidades de cada um. Essa percepção geralmente implica em colocar-se no outro lugar, tentar inserir-se mental e emocionalmente em seus contextos: vestir –lhe a pele, calçar-lhe os sapatos. Sem isso é muito difícil compreender !

E sem a compreensão como exercer a paciência ? A atitude mecânica, de mera contensão, é pouco eficiente, além de fugaz. Não é, pois, paciência real. Aquela “paciência” em que se conta até dez, precisando contar até vinte, desejando na verdade a explosão é apenas uma espécie de rolha, que busca, à força, reter a pressão. Esse mecanismo não renova, não revitaliza. Evita, sim, estragos de maiores proporções: relacionamentos geralmente agradecem. Mas não nos move muito adiante em termos de bem-estar. Transformamo-nos e evoluímos ao correr do pensar aliado à ação.
     
Quando atos são fruto de análise, considerações, ponderações prévias, apresenta-se aí a paciência, filha da mãe compreensão. Um fantástico eterno exercício... do bem !  


Bommmmm dia !