Manhãs
Cada dia é um novo começo.Ao acordarmos, pela manhã, deixamos para trás muito mais que uma noite bem ou mal dormida, mas tudo que aconteceu antes daquele momento em que os olhos se abrem.
É como se zerássemos o contador: nada volta !
Só é possível ir adiante, dar novos passos, realizar novos movimentos, empreender novas ações.
Tudo pode ser lembrado, copiado... mas não revivido.
Tudo é obrigatoriamente novo. Cada ato, cada gesto é inédito !
Isso, na verdade, é possível o tempo todo: cada instante pode ser o final e o início para qualquer coisa.
Ah, mas as manhãs revestem-se de uma aura especial !...
Elas evocam começo, são um chamado, têm apelo inaugural.
Marcam mudanças de cor, de estado, de posição... celeste, corporal...
Apagam as sombras e oferecem luz.
Deixam o passado e abrem-se em presente, de presente, em potencial puro !
A-cor-dar às manhãs é estar vivo... e ter um dia inteiro pela frente para criar, pintar... podendo tudo !
Bommmmm dia !